Quem Somos

O CoGrupo da China é um grupo que leva a cabo e coordena em Portugal o trabalho sobre os Direitos Humanos na China. CoGrupo é a abreviatura da designação internacional Coordination Group.

O Cogrupo da China começou em Portugal com três activistas mas actualmente conta com 9 membros e continua a trabalhar directamente com o Secretariado Internacional mas também com a Direcção da AI-P.

O CoGrupo da China nasceu do interesse e admiração de uma activista do então Grupo 1/Algés pela grande civilização milenar chinesa onde as grandes descobertas técnico-científicas tinham surgido e depois tinham sido “reinventadas” na Europa nos séculos XVIII e XIX. Um dos exemplos é o processo de fabrico do aço, cuja patente foi registada em Inglaterra em 1855 mas que mais não era do que um aperfeiçoamento de uma prática conhecida na China desde o ano 200 d.C.. Mas também as máquinas de calcular, de rodas dentadas, o uso de insectos para proteger as colheitas dos insectos nocivos e as vacinas, foram um legado da civilização chinesa.

Em 1988 essa activista visitou a China onde assistiu a um clima de abertura extraordinário e uma vontade constantemente expressa de os chineses contactarem com os estrangeiros. A sua revolta foi enorme quando no ano seguinte, em 4 de Junho de 1989 teve conhecimento do massacre da Praça de Tiananmen. Passou a noite de 5 para 6 de Junho na Sede da então Secção Portuguesa da Amnistia Internacional (AI-SP) a enviar faxes de protesto para as autoridades da China.

Em 1990 essa ativista que então pertencia ao Grupo1 (Algés), propôs que o Grupo 1 aderisse à Rede de Acção Regional Chiran (Rede de Acção Regional sobre a China). O Grupo estava muito sensibilizado pelo massacre da Praça de Tiananmem e aceitou de imediato a proposta que foi comunicada ao Secretariado Internacional (SI) da Amnistia Internacional e aceite.

Em Portugal a Chiran trabalhou sobre vários casos individuais e campanhas (Tibete, Xinjiang, Grupos Religiosos, Pena de Morte, etc.) que lhe foram remetidos pelo Secretariado Internacional (SI), organizou várias manifestações e trabalhou com os meios de comunicação social.

Os activistas da Chiran foram reconhecidos pelo IS como CoGrupo em 1991 mas só em 1995, após alteração dos Estatutos da Secção Portuguesa da AI (AI-SP), foi aprovada a constituição oficial do CoGrupo da China, responsável pela coordenação a nível nacional do trabalho sobre a China.