#mito ou #facto? #3

#facto: Aproximações românticas no local de trabalho não são assédio sexual.

O assédio sexual consiste em atos sistemáticos de aproximação sexual ou física, seja por comentários, olhares indiscretos, ou convites explícitos não desejados e que se tornam ofensivos para a outra pessoa. As aproximações românticas não constituem assédio.

Contudo, muitas situações de assédio sexual no trabalho começam após um “não” a uma aproximação romântica ou sexual (que não constitui assédio). Dizer firmemente “não” não é suficiente para acabar com uma situação de assedio sexual. Este é outro mito que aponta ao/à assediado/a a responsabilidade pelo assédio que sofreu, porque não terá sido capaz de dizer “não”. O/A assediado/a não deve ser responsabilizado/a por essa situação, até porque na maior parte dos casos de assédio sexual no trabalho estamos perante relações de poder com o/a agressor/a.

 

O assédio no trabalho é um gesto, palavra ou atitude indesejada que acontece com regularidade com o objetivo ou efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.

16,5% de pessoas em Portugal já sofreram de assédio moral no trabalho pelo menos uma vez na vida.

 

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Fonte: CITE, 2016