ESCOLAS AMIGAS DOS DIREITOS HUMANOS
SOBRE O PROJETO
O projeto Escolas Amigas dos Direitos Humanos pretende capacitar os jovens e promover a participação ativa de todos os membros da comunidade educativa na integração dos valores e princípios dos direitos humanos nas várias áreas da vida escolar.
Os direitos humanos implicam a responsabilidade de respeitar e promover os direitos dos outros. Reconhecendo que as escolas são a chave para socializar as novas gerações e para preparar os alunos para se tornarem membros ativos e comprometidos na sociedade, a Amnistia Internacional tem trabalhado no sentido de integrar a educação para os direitos humanos nas escolas.
É altura de levar os direitos humanos à escola. Não apenas numa aula ou como parte do currículo. Mas com uma presença crescente que transforma as vidas de todos os que estão envolvidos na vida da escola.
O QUE É UMA ESCOLA AMIGA DOS DIREITOS HUMANOS?
Uma Escola Amiga dos Direitos Humanos é uma escola que inclui os direitos humanos como princípios básicos nos seus sistemas operativos e organizativos. É uma comunidade escolar onde os direitos humanos se aprendem, se ensinam, se praticam, se respeitam, se protegem e se promovem. É um lugar onde todas as pessoas estão incluídas e são incentivadas a fazer parte, independentemente do seu estatuto ou do seu papel, um lugar onde se vive a diversidade cultural. Em resumo, uma Escola Amiga dos Direitos Humanos garante que os valores e princípios dos direitos humanos são o coração da experiência educativa e estão presentes em todas as importantes áreas da vida da escola.
A quem se destina:
O projeto destina-se a toda a comunidade escolar (alunos, professores, pessoal não docente e direção). Os pais também são incentivados a participar no projeto. Todos têm um papel a desempenhar na construção do percurso em direção a uma “Escola Amiga dos Direitos Humanos”.
O papel das escolas:
As Escolas Amigas dos Direitos Humanos comprometem-se a efetuar mudanças em quatro áreas de intervenção: governança, relações dentro da comunidade escolar, currículo e ambiente/espaço escolar.
O papel da Amnistia Internacional Portugal:
A Amnistia Internacional acompanha as Escolas Amigas dos Direitos Humanos, prestando informação, desenvolvendo ações de sensibilização e capacitação para os diferentes membros da comunidade educativa, apoiando no planeamento de atividades e fornecendo todos os materiais necessários.
O projeto Escolas Amigas dos Direitos Humanos foi desenvolvido no contexto do Programa Mundial para a Educação para os Direitos Humanos que enfatizou a integração da educação para os direitos humanos nas escolas primárias e secundárias em todo o mundo. Advogava uma aproximação holística à educação para os direitos humanos, incentivando os governos não só a apoiarem as escolas no ensino dos direitos humanos, mas também a garantirem que a forma como as escolas eram dirigidas era consistente com valores e princípios dos direitos.
ESCOLAS PARTICIPANTES
Escola Básica e Secundária do Levante da Maia (Maia, Porto)
“O projeto contribuiu para fazer algumas mudanças na escola, nomeadamente no maior conhecimento dos direitos humanos, menos discriminação e melhoria das relações entre alunos e professores. Este foi, sem dúvida, uma mais-valia para a nossa escola e para os nossos alunos que estiveram envolvidos, com bastante empenho, nas diferentes atividades que foram realizadas ao longo da implementação do mesmo”
no Relatório de atividades de 2015-2016.
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Escola Secundária Dr. Serafim Leite (S. João da Madeira, Aveiro)
“A Escola Serafim Leite sempre se preocupou com questões de solidariedade. O projeto «EADH» não só promove a educação para os valores dos direitos humanos, aspeto fundamental na formação dos jovens, como também ajuda à criação de uma escola em que esses direitos são vividos e respeitados.”
Anabela Brandão, Diretora da Escola
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Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (Ferreira do Zêzere, Santarém)
“O projeto permite-nos concretizar diretamente uma das prioridades do nosso Projeto (educativo), a de “Promover a educação para os valores sociais e humanos” e de forma indireta a de “Promover a integração, participação e responsabilização de toda a comunidade educativa”
Maria Isabel Saúde Ferreira da Silva, Diretora da Escola
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Escola Secundária Gama de Barros (Cacém, Lisboa)
“O que senti – eu e penso que também os alunos – é que pela primeira vez comunicámos. (…) Os alunos agora também ouvem o ponto de vista dos professores. E estes, por sua vez, mudaram a perceção que têm dos alunos. Bastou isso para muita coisa ter mudado. A consciência mudou. A comunicação entre as várias pessoas na escola mudou muito. As pessoas às vezes acham que estes projetos não têm muita importância, mas são fundamentais”
Isabel Costa, Professora na Escola
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Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira, Lisboa)
“Quando o lema do Projeto Educativo do Agrupamento é “Uma escola de todos/as e para todos/as” já está explicado o abraço desta unidade orgânica ao Projeto ‘Escolas Amigas dos Direitos Humanos’”
Vera Lúcia Guimarães Borges, Diretora da Escola
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Escola Secundária Rainha Santa Isabel (Estremoz)
“Consideramos que este Projeto foi uma boa contribuição para o Projeto Educativo da nossa escola pois só uma escola onde os alunos se sintam integrados e realizados poderá existir sucesso não só escolar, como profissional. (…) De igual modo nos parece que contribuímos para desenvolver uma escola inclusiva, não discriminatória e onde todos os elementos respeitam e são respeitados”
no Relatório de atividades 2015-2016.
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Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira (Moimenta da Beira, Viseu)
Integra o projeto desde o ano letivo 2019-2020.
O projeto permite-nos concretizar diretamente um dos Pilares do nosso Projeto Educativo, Direitos Humanos, a desenvolver na área de Cidadania e Desenvolvimento. Quando o grande objetivo é criar uma escola de todos/as e para todos/as”, numa época em que se fala tanto de inclusão, já está mais que explicado o abraço deste Agrupamento ao Projeto «Escolas Amigas dos Direitos Humanos».
Maria do Carmo Aires, Coordenadora do Projeto na Escola
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Escola Secundária de Paços de Ferreira (Paços de Ferreira, Porto)
Integra o projeto desde o ano letivo 2019-2020.
O acompanhamento da Amnistia Internacional, “através das informações, ações de sensibilização, capacitação dos diferentes membros da comunidade educativa, materiais de apoio e apoio ao planeamento das atividades” no âmbito do Projeto Escolas Amigas dos Direitos Humanos permitirá uma ação mais sustentada, agregadora e abrangente, na educação para uma cidadania responsável e participativa na defesa dos direitos humanos, dirigida à Comunidade Educativa e aos Pais/Encarregados de Educação.
da candidatura ao projeto.
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Agrupamento de Escolas do Fundão (Fundão, Castelo Branco)
Integra o projeto desde o ano letivo 2019-2020.
Estar no projeto EADH é uma experiência muito interessante e enriquecedora quer como cidadão, quer como estudante, pois dá para termos uma perceção de diferentes temas num meio importante para a nossa sociedade como a escola. Para além disso motiva-me todas as questões que nos propomos a pensar e refletir, ouvindo diversas opiniões, construindo argumentos cada vez mais fortes para encararmos um certo problema relacionado com os Direitos Humanos e pensar em soluções que podem ser interessantes. Também motiva-me pensar nestes temas, porque são questões em que todos devemos pensar para termos um mundo onde os Direitos Humanos são todos salvaguardados e implementados em todo o mundo.
João Aleixo, 12ºLH.
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Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro (Barreiro, Setúbal)
Integra o projeto desde o ano letivo 2019-2020.
Através de metodologias pró-ativas de promoção e proteção dos direitos das crianças, procuramos zelar pelo bem-estar de todos os intervenientes da comunidade educativa, tendo como foco os nossos alunos, as famílias, os docentes, não docentes e os nossos parceiros.
Da candidatura ao projeto.